Para onde vai a música eletrônica?
Nos últimos meses, fui a três festivais da música eletrônica: TIM Festival, Motomix e Nokia Trends. Todos tiveram coisas boas e outras nem tanto. O TIM Festival (Anhembi, 28/10) teve, entre outros, Arctic Monkeys e The Killers. Mas, não o suficiente para me animar, como eu relatei em post aqui na madrugada em que saí de lá. O Motomix (25/11 a 1º. de dezembro, diversos lugares em São Paulo) foi mais abrangente. E o intimismo dos clubes ajuda, eu creio. Fui no Motomix (Club Royal, 29/11) e gostei muito do Mark Ronson (veja as fotos do fofo feitas pelo meu iPhone, by Patty Diphusa), que já trabalhou com Robbie Williams (de quem eu gosto muito! Aliás, ele disse que também gosta bastante de mim). Ronson abriu com Beatles e demonstrou estar antenado com o Brasil por "Águas de Março" e “Let's Make Love And Listen Death From Above”, do Cansei de Ser Sexy (CSS, para os íntimos, como eu). Finalmente, teve o Nokia Trends (Memorial da América Latina, 08/12). Gostei do Van She e do Underground Resistance. Depois, o que acabou foi minha resistência (às 4 horas da manhã) e não vi os demais. Gostei bastante da organização, bem diferente do TIM Festival, que estava uma zona (no Nokia, havia até uma van para levar as pessoas do estacionamento ao local do evento). Só faltou banheiro masculino (a fila estava quilométrica). De volta à música: para um festival que tinha como base o Sonar Sound de Barcelona, o Nokia Trends, que já trouxe Chemical Brothers, 2 Many DJs, Bravery e Ladytron, entre outros, estava com um line up meio fraquinho. Eu achei. Em resumo: dos três festivais, que quase se atropelaram uns aos outros, o que eu mais gostei foi do Ronson no Motomix. E acho que falta esforço das respectivas produções para trazer artistas que estão mais em evidência na Europa. Gente, que tal dar um rolê em Ibiza? Só para constar, nós já tivemos Laurent Garnier por aqui, em 2004, no Nokia Trends. Se você pegar qualquer top list de DJs internacionais, vai ver que nem os primeiros 20 estiveram por aqui (exceto pelo Ronson, volto a dizer). Queremos mais. A música eletrônica tem mais. E São Paulo é eletrônica, merece. De qualquer forma, ao contrário dos outros anos, me sinto mais atualizado. Valeu pela temporada (graças, em grande parte, a Patty!).
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