Natal - viver, morrer, renascer - em São Paulo
Três minutos e dois quadros: esse é o resumo do assalto ao Masp. Uma tela de Picasso - "Retrato de Suzanne Bloch", de 1904; outra de Portinari - "O Lavrador de Café", de 1939. O assalto ocorreu de madrugada e foi registrado pelo circuito interno de TV. O valor dos quadros é considerado inestimável e, portanto, não foram divulgados os valores das obras. Hoje, 15 horas, agência do Bradesco na Avenida Paulista, próxima da Joaquim Eugênio de Lima, pertinho de casa. Fui à respectiva agência e havia quatro viaturas do GOE (Grupo de Operações Especiais). Maior tumulto, agência fechada. Na porta, o cartaz: "Agência fechada por motivo de assalto". Assim é São Paulo: tudo, aqui, agora. Vive-se, morre-se, renasce-se (segundo a concepção do Natal). E a vida - e o risco de viver perigosamente - continua. Ontem foi um dia de muita água na cidade: choveu 80% do previsto para o mês num único dia. Houve mais de 140 pontos de alagamento na cidade. Congestionamento monstro. À noite, vencida a água da natureza, outras águas rolaram. Foi no show da Sandy e do Júnior ou, como prefiro, da SandyJúnior. Histeria, desmaios, lágrimas. A dupla pop de maior sucesso de todos os tempos acabou, com a promessa (não, não, não!!!!!!) de que nada é definitivo. Digo para vocês, SandyJúnior: a morte é definitiva!
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