Direito de escolha
Olha só a minha região: uma cabeleireira de Marília (a 100 Km da minha cidade natal) deve ser o primeiro transexual da cidade a conseguir, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), uma cirurgia para mudar de sexo. O procedimento está em fase de autorização e inclui um longo acompanhamento médico e psicológico. Em setembro deste ano, o Ministério da Saúde incluiu na tabela do SUS os procedimentos cirúrgicos para a mudança de sexo. A medida atende uma decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) que determinou a realização das cirurgias em hospitais credenciados pelo SUS. Para ser aprovado, o candidato tem que passar por uma série de exames e entrevistas feitas por uma equipe de médicos, psicólogos e assistentes sociais. O processo pode demorar até dois anos. O responsável pela operação, o urologista Carlos Cury, explica que o procedimento é complicado. A operação será realizada no Hospital de Bsse de São José do Rio Preto, que é o único da região capaz de realizar esse tipo de procedimento. A cirurgia ainda não tem data marcada, mas, a demora não desanima a paciente de Marília. (Fonte: Athos GLS). Me recordo que na minha cidade havia um caso semelhante de uma pessoa que queria muito fazer isso. Pena que não pode, por motivos diversos. Só tenho a aplaudir a decisão do TRF e a facilitação desse tipo de intervenção pelo Estado que, em primeira instância, tem que garantir ao cidadão o direito de ser quem ele quiser e da forma que escolher. Isso é liberdade de escolha. Isso me faz acreditar.
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