Através dos olhos de Bette Davis eu vi o mundo
Os olhos de Bette Davis e a música da Kim Karnes estão na minha cabeça desde quando eu tinha 13 ou 14 anos e ouvia as rádios Sentinela e Itaipu de Ourinhos numa camionete que o meu pai tinha. Essa música tocava sem parar e eu nunca enjoei de ouvi-la. Tenho certeza que, primeiro a música e a voz rouca da Kim, e, depois, a presença e os olhos de Bette Davis forjaram em mim uma estética que eu nunca mais perdi. O legal é que eu ouvia escondido porque tinha medo de descarregar a bateria da camionete. Mas, da Bette Davis, eu nunca tive medo nenhum.
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