Blog Widget by LinkWithin
Connect with Facebook

sábado, 30 de abril de 2011

Simetria. Ou não!

Sabe aquele mito que afirma termos, todos, uma cara metade? É por aí, talvez, que o mundo paralelo traça suas próprias paralelas. Assista ao vídeo e veja se não. Ahãn?

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Ainda Seattle

Causou furor e polêmica a performance de Jared Leto, vocal da banda 30 Seconds to Mars, vestido como Kurt Cobain. Jared fez um vídeo com duas músicas do Nirvana - Pennyroyal Tea e Rape Me, vestido tal qual Cobain.


Em seu blog, Jared tentou se explicar. Mas, ao que parece, não agradou nem um pouco os fãs de Cobain. Em minha rápida passagem por Seattle, vi que tem muito de grunge e de Nirvana por toda a cidade.


Abaixo, o vídeo gravado por Jared. Mais abaixo, o original Cobain em Rape Me. Ontem, 5, fez 17 anos que Kurt Cobain se matou.



terça-feira, 5 de abril de 2011

O moderno e o arcaico

Existem coisas que simplesmente respeitam o antigo para reescrever o novo. O Japão, cujo tremor em Fukushima sumiu com mais de 30 mil pessoas da face da Terra, é um país exemplar sob vários aspectos. E é ainda mais exemplar no respeito ao arcaico. E também, simultaneamente, nos terremotos ou em casos mais banais, como a publicidade, é pródigo no novo, moderno.


Veja a seguir um filme publicitário feito para o novo telefone celular com capa de madeira da NTT DoCoMo, a maior operadora móvel do mundo, que trabalha com um produto altamente tecnológico, e que foi beber na cantata 147 de Bach o antigo que dá sentido mesmo ao mais banal aparelho celular.

domingo, 3 de abril de 2011

Meu rugido dominical



Li neste domingo um artigo da revista Veja que afirma, peremptoriamente, que a chance de encontrar a alma gêmea pela internet (redes sociais, sites de relacionamentos ou correlatos) é 42% maior do que a possibilidade de conhecer a outra metade da laranja nas ruas (bares, baladas, festas e relacionados).


Sobre isso, digo apenas que já me ocorreram as duas situações e que não existe um padrão. Não sei se de fato as possibilidades aumentam com a internet. Sei que, é fato, não conhecerei em vida todos os contatos que tenho nas inúmeras redes das quais participo.


O que, é certo, também não me garante que, se as conhecesse, identificaria entre essas pessoas aquela que, eventualmente, me cabe e eu a ela.


A minha verdade é que tanto se me ocorreu conhecer pessoas interessantes na rua (real) quanto na rede (virtual). Nos dois casos, também, se deu o inverso, no qual a pessoa se mostrava uma e se revelava, depressa até demais, outra. Para o bem e para o mal.


Acabei de voltar de viagem e cruzei, rapidamente ou não, com dezenas de pessoas. Não! Não as contei. Calculo que foram dezenas. Em alguns casos, houve cruzamentos diretos, daquele tipo que o olhar prende, avalia e emite sinais inequívocos de mensagens, cifradas ou não. E que, dadas as circunstâncias, ficam a vagar, essas mensagens, sem que se concretizem.


Dessas dezenas de encontros, porém, destaco apenas duas situações efetivas. Já admiti algumas vezes minha dificuldade com os cálculos. Ainda assim, entendo que a matemática continua a ser referência e, ainda que se trate, tudo, em última instância, de sensações e trocas, são os números que confirmam ou desmentem algumas teorias. O percentual apresentado pela matéria da Veja é originado a partir de uma complicada fórmula matemática da qual não gravei nem o nome.


Mas, posso fazer uma conta simples da minha própria experiência empírica. Como disse, encontrei dezenas de pessoas. Para fechar num número, digamos que encontrei 120 pessoas. Dessas, apenas duas foram além do esbarrão, do olho-olho-descarte. Não dá nem 2% do total.


Ainda assim, é um número alto, dado que, nas redes sociais, somados, devo ter amigos (virtuais e reais) que ultrapassam, em quantidade, 3 mil pessoas. Que, de fato, existem. Mas, dos quais a maior parte eu simplesmente tenho (quando tenho) contato virtual.


E, admito, desde que participo dessas redes (de 2007 para cá, de forma mais intensa), nunca se me ocorreu de encontrar qualquer uma dessas pessoas reais, porém, virtuais. O que dá 1 x 0 para a vida real.


Também, dos últimos contatos reais que tive, foram por meio de situações geradas pela rua (de novo, bares, baladas, festas), e não pela internet. De forma que, a grosso modo, desminto, também peremptoriamente, o argumento da reportagem da revista.


Ao mesmo tempo, meu histórico faz com que eu reflita e não descarte a web como um local para se conhecer as pessoas. Isso, como eu disse, já me aconteceu antes. E não descarto a hipótese da repetição, posto que nem sempre a história se repete como farsa, como ousam dizer os historiadores.


A minha indignação se dá num único ponto, seja no mundo real ou no universo virtual: por que mesmo que sempre fica no ar a indagação do que poderia ter sido um contato se houvesse tempo para viabilizá-lo e concretizá-lo? Ou por que mesmo quando se dá um passo à frente, no terreno virtual, dois passos são dados para trás, o que contraria expressamente a teoria dos seis graus de separação, segundo a qual estamos apenas a seis passos de cada pessoa no mundo?


O que vejo em minhas andanças são apenas as pontas dos icebergs. Que passam, vagarosos. Mas que se deixam entrever apenas de ponta, um pedaço só. E os quais, em geral, nunca tenho oportunidade ou tempo para explorar as bases. E isso se dá em todas as dimensões, reais ou virtuais.


Portanto, a tese da revista para mim, no fundo, não quer dizer nada. O que está em jogo, definitivamente, é a disponibilidade, e não a possibilidade de encontrar mais ou menos pessoas pela vida. Fácil é se estar na vida, real ou não. Difícil é se colocar efetivamente disponível. E aí não há fórmula matemática para se chegar a um resultado.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Que Train é esse?

De Seattle, Estados Unidos - Ando cheio de interrogações por aqui como você pode ler nas últimas postagens. É o terceiro post consecutivo a ter um lindo e redondo sinal de interrogação no final. Será que eu ando tão questionador assim que nem reparei? Ou são correntes que se entrelaçam sem que eu também as perceba, umas às outras atreladas que, ao formar um todo, me passam de todo ao largo? Mais perguntas, quantas, tantas?


Bem, as dúvidas existem desde que se abriu o primeiro olhar sobre o mundo e se chorou e, ao chorar, se questionou, na falta de palavras, no discurso animalesco mesmo do choro se fez a primeira e grande questão fundamental: o que aconteceu? Era um nascimento e, ao mesmo tempo, um esgar lento, um lamento. E se saiu ao mundo como se sai do mundo: sem meias ou inteiras palavras e tudo apenas é silêncio e escuridão. Não, não tem som e fúria. Por oposição, apenas silêncio e cura. Talvez.


Mas isso não vem ao caso e é apenas por acaso que caso som com silêncio, fúria com cura. Porque queria mesmo era falar de som. De um pouquinho de fúria porque a geografia assim o permite.


Ouvi falar deles apenas porque assisti o Big Brother Brasil (que acabou e eu nem vi a final, que, por sinal, premiou Maria e o meu queridinho Wesley em segundo lugar) e eles estavam lá, no dia 14 de março deste ano. Até então, nunca os havia visto mais gordos. Quer dizer, gordos de menos, que são mais magros do que gordos. Se bem que os cabelos...


Depois, fui no show da Shakira (affeeee!!!) e eles estavam lá de novo, em 19 de março, no estádio do Morumbi, em São Paulo. Não os vi, confesso. Coisas de quem não acorre cedo nas cercanias do estádio. Cheguei para Shakira e foi tudo. E fiquei com o Fat, esse sim, fat, embora seja também boy e slim. Mas, vai saber porque tanta contradição numa só pessoa. Quem sou eu, que vou comer num lugar chamado Crow e que, em São Paulo, gostava de beber num outro chamado Raven? Coisas de Seattle? Seattle eu me sinto em São Paulo. Falta um bocadinho de frio e já não falta mais nada. Apenas o ar do rio. Não do Rio de Janeiro, e sim do rio, quer dizer, do lago, Lake Washington. Porque a luz, noturna e diurna, é a mesma coisa e as pessoas também não diferem tanto assim.


OK, agora que já vim de um ponto ao outro, pode me questionar também. De São Paulo a Seattle, de Shakira a Train, respondo a pergunta que dá nome ao post: que Train é esse? É o tal do Train, grupo de baladinhas que, quando ouvi de pertinho o vocal, constatei uma voz potente que eu não punha naquela boca acima da qual está um cabelo de Luan Santana em rosto de Steven Tyler. Feio e velho igual! Mas, que a voz é boa, é. O nome do post é um plágio da eterna pergunta mineira 'Que trem é este?", aplicada a tudo que não se sabe dondiquieusô, prondiquieuvô e praquiveioaquisinumsabiapruquetinhaquivir. Que quiprocó, nénão? Deve de ser procausa dumtar de ar de Seattle sobre o quar se abatem as pesadas asas do raven e do crow, tudojuntim!


OK, tudo é um trem, o trem longo da vida longa. Segue o Train, então, aí embaixo:




Autor e redes sociais | About author & social media

Autor | Author

Minha foto
Redneck, em inglês, define um homem rude (e nude), grosseiro. Às vezes, posso ser bem bronco. Mas, na maior parte do tempo, sou doce, sensível e rio de tudo, inclusive de mim mesmo. (Redneck is an English expression meaning rude, brute - and nude - man. Those who knows me know that sometimes can be very stupid. But most times, I'm sweet, sensitive and always laugh at everything, including myself.)

De onde você vem? | From where are you?

Aniversário do blog | Blogoversary

Get your own free Blogoversary button!

Faça do ócio um ofício | Leisure craft

Está no seu momento de descanso né? Entao clique aqui!

NetworkedBlogs | NetworkedBlogs

Siga-me no Twitter | Twitter me

Quem passou hoje? | Who visited today?

O mundo não é o bastante | World is not enough

Chegadas e partidas | Arrivals and departures

Por uma Second Life menos ordinária © 2008 Template by Dicas Blogger Supplied by Best Blogger Templates

TOPO