tag:blogger.com,1999:blog-6563759419100768289.post6609872748264898506..comments2023-10-29T11:45:30.218-03:00Comments on Por uma Second Life menos ordinária: O reino da pequena literaturaRedneckhttp://www.blogger.com/profile/02968202061408452544noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-6563759419100768289.post-44006060746052150712010-08-16T00:13:07.440-03:002010-08-16T00:13:07.440-03:00UFM, não é sem surpresa que constato esse seu reto...UFM, não é sem surpresa que constato esse seu retorno. Porque a pensava auto-excluída desse universo aqui, que não tem nada de azul ou outra coloração qualquer. Somente quero dizer que cobro a leitura como forma de fazer incluir os analfabetos no mundo, no grande mundo, azul ou seja lá a cor que tiver, como dizes. Porque, ao menos do que sei, aos analfabetos está reservado, sim, uma escuridão que lhes cega e lhes mantêm sempre à margem. Esses sim, os analfabetos, cuspidos para fora, e não saídos espontaneamente. Prezo a literatura como uma das mais eficientes formas de informação e, sendo eu mesmo um profissional da informação, não vejo saída a não ser se informar para poder viver neste mundo que, se azul ou não, é o único que temos.Redneckhttps://www.blogger.com/profile/02968202061408452544noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6563759419100768289.post-67820324941403884272010-08-11T07:51:02.692-03:002010-08-11T07:51:02.692-03:00Em tempos muito idos, conheci uma pessoa que també...Em tempos muito idos, conheci uma pessoa que também lia muito e me lembro de ter formulado este espanto: - "onde" estarão, nessa pessoa, todos os livros que já leu? "onde " e "como" se alojaram nela todas as palavras, em o que a/se transformou o sentido?... E a impressão de que essa pessoa já era o que era há mais tempo, antes de saber ler, e que continuaria sendo o que era, mesmo após a leitura de centenas de outros livros ainda por vir... parece aqui que esboço alguma teoria sobre determinismo inato... mas não é nada disso. Não é teórico meu comentário. Queria que ele fosse anti-teórico, anti-literário, tão anti como eu. pois é. Me sinto anti quase tudo quanto me parece perceber em meu redor.Em anti leia-se mais "diferente" do que "contra". Ao ler o que escreveste fiquei com a sensação de que nenhum livro ensina a aceitar os autistas, seja lá de que tipo forem. Há gente com universos fechados ainda, mas humana essa gente, que sabe ler e escrever mas nunca soube desenhar... e se esforçou por os caminhos da literatura e dos letrados, teve lá seus dias e, sem remédio, foi cuspido para fora da babel. A babel não é caótica mas uma forma desordenada de impor uma ordem! Foi cuspido e pronto, está à margem. E esses seres de cuspe cada vez mais se engasgam e vão emudecendo e fechando sobre si. Quando olham em redor já não têm pelo que se esforçar, sabem que cada passo é uma cabeçada de cuspe na parede e de lá não irão passar. Se eu sei o que queria dizer? Sei sim, mas receio a incompreensão: queria dizer que devia haver mais espaço para os "analfabetos" em um mundo tão amplo e redondo, tenha lá a cor que tiver, visto de cima. Ele é imenso visto de aqui e, afinal, tão estreito...UFMnoreply@blogger.com